Hoje nós vemos vampiros como criatura belas e poderosas. Criaturas por vezes do bem. Mas a crença sobre vampiro já mudou um bocado! Na verdade os vampiros originais eram seres humanos que recusavam morrer, sua alma voltava ao corpo e ele voltava à vida, mas de uma maneira diferente, ele necessitaria beber sangue humano para manter-se assim. Porém sua aparência era completamente cadavérica.
Mas como essa criatura da mitologia eslava foi parar na nossa cultura pop? A partir de um cara, o Conde Vlad III, mais conhecido pelo título Draculea, adaptado para Drácula, pelo livro do autor Bram Stoker, e justamente por este livro nós sabemos o nome de Vlad e conhecemos essa figura mítica eslava, que é o vampiro.
Vlad III é adorado até hoje na Romênia, por ter liderado vários combates vitoriosos e por ter sido brutal com os oponentes que sobreviveram às batalhas. Os soldados chegavam a orar para não sobreviver a batalhas em que Vlad era vitorioso! Os soldados adversários que sobreviviam eram atravessados com uma estaca cravada no chão, simplesmente eram jogados em cima dessas estacas e a força da gravidade se encarregava do resto. Vlad também deixava potes debaixo das estacas, para que escorresse o sangue e ele o bebesse, como superstição, daí as crenças criadas pelo Sr. Stoker. Vlad, depois de anos fazendo este tipo de coisa, ganhou mais um sobrenome, Tepes, que significa “o empalador”. Seu outro sobrenome, Draculea, vem de um título adquirido pelo seu pai, Conde Vlad II, o título de nobreza Dracul, que significa dragão, por ter sido nomeado Cavaleiro da Ordem do Dragão, logo Draculea significa filho do dragão, coincidentemente muitos povos associam o dragão ao demônio. Foi preso, mas mesmo preso continuou empalando, ratos achados na sela e perus dados por soldados subornados, mas continuou…
Numa das guerras que participou usou uma armadura com o brasão do reino adversário, para pegá-los de surpresa, mas o tiro saiu pela culatra, e foi morto por um dos seus, que o confundiu com um dos soldados adversários. Foi enterrado numa Igreja, no chão, assim como padres franciscanos, para redimir seus pecados. Para reforçar as tolas crenças ocidentais quanto a ele, os vestígios de seu corpo nunca foram encontrados.
E então tentou-se adaptar o livro de Bram Stoker para os cinemas, mas a familia não concedeu os direitos de produção usando o nome Drácula, então o diretor mudou umas coisinha aqui e ali e nasceu um dos primeiros filmes do gênero, porém o mais conhecido da época, Nosferatu. Era em preto-e-branco e ainda, mudo. Mas é inegavelmente um clássico.
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