Olá, meu querido leitor! … Bom, não particularmente…
Hoje, vou fazer uma análise de um dos melhores quadrinhos que já tive o prazer de ler. Preacher!
Antes de tudo, se você tem problemas com palavrões, sacanagem, humor negro e violência gráfica, faça-se o favor de não ler este quadrinho. Sim, isso mesmo.
Ele conta a estória de Jesse Custer, um ex-pastor, que numa crise de fé, e depois de beber um bocado, revela os podres de todos na cidade. Em forma quase simultânea, uma criatura foge das masmorras do Paraíso. Uma criatura mestiça de anjo e demônio, fruto de um amor proibido, uma criatura tão poderosa e profana que o próprio Deus ordenou sua prisão. Mas ela era mais poderosa que o esperado, assim fugindo. No dia seguinte à crise de fé nem tão repentina do jovem e ainda pastor Custer, a missa está completamente cheia, como se quisessem presenciar o recém insano pastor de sua cidade ter um ataque. A criatura, cujo nome é Gênesis, se afugenta na Terra, escondendo-se no corpo desse pastor. Na junção dessas almas, ocorre uma explosão de proporções bíblicas (Santo trocadilho infame, Batman…), pulverizando todos os presentes na missa, menos o pastor Custer. Coincidentemente ali próximo, chega sua ex-namorada, Tulipa e o taxista que a leva, o peculiar vampiro irlandês Cassidy.
Quando o céu descobre da junção de Gênesis com Jesse Custer, designa o Santo dos Assassinos para exterminá-los a todas as custas. Mas tem um detalhe que eu ainda não citei. A junção da criatura meio demônio, meio anjo ao pastor Custer, deu a ele o “Dom da Palavra”. Sendo simples e direto: Se ele fala pra alguém lamber esterco, ou contar todos os grãos de areia de uma praia… Bem, eles vão fazer exatamente o que lhes é pedido. Pois é, o “Vá se fuder!” tomou um novo sentido para o Jesse Custer.
Depois de um tempo de fuga do Santo, ele descobre a natureza da explosão e dos seus novos poderes. E também do fato um pouco deprimente. Deus não dá cabo de Gênesis, pois Ele abandonou o trono do Paraíso. Ele desistiu da humanidade.
Jesse Custer iria fazer o que, agora? Sentar e chorar? Não, por que Jesse Custer é do Texas, e anos e anos de fornicação entre primos originou uma raça de machões irreversíveis. E de psicopatas doentios e deformados… É, mas tudo tem seu efeito colateral. Bom, enfim, em sua macheza tremenda Jesse não ia sair por aí resmungando ou desistir de sua vida. Não, meu amigo, ele simplesmente decidiu sair em busca do próprio Deus em pessoa e pedir uma explicação pra toda essa bagunça. Bom, se isso não é foda, eu particularmente desconheço o significado dessa palavra.
Mas a estória, devo admitir, não é exatamente o forte do quadrinho. Nem suas batalhas. Mas como a estória se desenrola. Esse quadrinho passa emoção de forma singular. É absolutamente incrível.
Um dos antagonistas é um grande fã de Nirvana. E como o próprio Kurt Cobain, ele atirou com uma shotgun na própria face. Mas… Ele sobreviveu! Bom, ele teve que fazer uma infinidade de cirurgias, e sua fala é totalmente incompreensível. Mas estar vivo depois de uma shotgunsada na cara não é pra qualquer um. Sim, ele é mais feio que o Stallone depois de uma pancada de clava medieval na face, fazendo careta. Apenas imagine… E bom, o codinome dele é bem sugestivo. Cara-de-Cu. Continue imaginando…
Bom, é isso. Uma leitura altamente recomendada, extremamente divertida.
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